Monday, March 22, 2010

Conto - Assassinato da Menina Barker

aê pessoas,
estou eu aqui para postar nosso conto, que fizemos para a matéria de Língua Portuguesa, e.. então... é isso... espero que gostem.

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Assassinato da Menina Barker

Meu nome é David Jackson, atualmente moro sozinho. Apenas eu e meu cachorro. Há muito tempo, morei com um amigo, Peter Walter, ele morreu há alguns anos. Mas isso não vem ao caso. Costumo ler algumas anotações que fizemos de nossos casos, para relembrar os bons e velhos tempos, e hoje, uma me chamou muito a atenção. Era a seguinte:

Já estávamos na rua de casa, eu e Walter tínhamos ido dar uma volta na praça. Ficar em casa já era uma idéia monótona de mais. Há duas semanas não recebemos nenhum caso. Não era muito tarde, mas já passara da hora de chegar em casa, todos já haviam se recolhido, e haviam apenas alguns bêbados na calçada da casa ao lado da nossa. Devia ser umas 22h e 40m.

- São vinte e três horas e cinqüenta e dois minutos, - Falou Peter fitando a casa. – O que querem agora?
- Vinte e três horas e cinqüenta e dois minutos? Já está tarde assim?
- Meu caro, Jackson – falou acendendo seu charuto – andamos em três praças diferentes. Quanto tempo acha que demoramos? E... Prepare-se, parece que hoje teremos um caso a resolver, um assassinato... Ou suicídio, eu acho.
- Hum, como sabe isso? Ou melhor, quais os motivos da sua dedução?

Jackson tinha uma grande noção de dedução, tanto que nem chegamos a sair para investigar alguns de nossos casos, infelizmente eu não tive tanta oportunidade de trabalhar com ele, já que em muitos dos casos não haviam corpos para avaliação, casos de morte por fome, ou simplesmente venenos ou remédios envolvidos nisso. Mas este... Este eu tive minha participação, embora seja pequena, estava lá.

- Há duas pessoas lá dentro, devem morar por perto, pois me parece que vieram a pé, já que nenhum carro está parado à frente de nossa casa. Deve ser um caso de assassinato ou suicídio pelos movimentos contínuos da mulher, de andar de um lado a outro. Vi que há duas pessoas pelas duas sombras na janela por trás das cortinas, uma mulher, pelo vestido, e um homem, pelo chapéu. – disse com naturalidade. – Simples Jackson! Como não pôde perceber isso? – Zombou.

- Senhor Walter! – Falou a mulher, em tom de alívio e desespero ao mesmo tempo.
- Estamos desesperados! – interrompeu o homem – Nossa filha, apareceu morta em seu quarto hoje logo após o jantar.
- Não sabemos o que aconteceu, nem o que a fez se matar.
- Suicídio? Como foi? – Perguntou Peter.
- Envenenada, senhor. Parou de respirar.
- Hmm... Vamos lá Jackson! Você vai me ajuda. Veremos o corpo.

Eles realmente moravam perto, umas cinco ou seis casas entre a nossa e a deles. Assim que chegamos, subimos direto ao quarto da menina. Jackson observava cada parte do quarto, andando e passando seus olhos em todos os cantos. A menina estava deitada à cama.

- Este, – falou a Sra. Barker. Descobrimos seus nomes ao andarmos até sua casa. Ela trazia com si um pequeno frasco de vidro de cor verde. – Este foi o frasco de veneno que encontramos.
- Conhece este tipo, Jackson? – Perguntou Peter me dando o frasco.

Parecia um tipo de veneno que parava o ciclo da respiração pulmonar, que é o processo pelo qual o ar entra nos pulmões e sai em seguida. É um acontecimento repetitivo que envolve todo o conjunto de órgãos do sistema respiratório. Porém, esse veneno fazia todos esses órgãos pararem, fazendo o ciclo da respiração também parar, por conseqüência.

- Faz o pulmão parar. – Respondi de forma mais prática. – Será que posso examiná-la?
- Claro, Dr. Jackson. – Respondeu o Sr. Barker.

Comecei a examiná-la. Realmente ela parara de respirar, seu rosto roxo mostrava isso. Mas não foi obra do veneno, são doze horas para fazer total efeito, e a menina jantara com os pais essa noite. Além de que, havia uma pequena marca em seu pescoço, como uma corda, uma pequena listra vermelha, não muito grossa.

- Veja isso, Walter. – Mostrei a marca.
- Hmm... Não foi suicídio! – Falou com certeza. – Foi assassinato. Creio que a dona desse batom aqui foi a assassina – mostrou um batom de cor marrom. – Um descuido grave deixá-lo cair aqui, já que tem o nome da dona gravado nele. Logo que o vi, pensei ser da sua filha, Sr. Barker, mas o nome dela é Lívia Barker, e aqui tem Alice Freeman. – Andou até a cama. – No seu diário, diz que eram inimigas, intriga boba de colégio. A morte foi rápida, o que me faz pensar que foi executada por uma corda curta e fina.
- E o veneno? – Perguntou a Sra. Barker.
- Sua filha deve ter se recusado a tomar o veneno, então, Alice a matou com uma corda e fez parecer ser um suicídio, porém, não cobriu o pescoço o bastante para esconder as marcas da corda. – Sussurrei, sem ter certeza de que minha hipótese estava certa.
- Exato! – Exclamou Walter.
- Assassinato... – Falou a mulher já aos prantos.
- Amanhã, Sra. Barker, procuramos essa garota, e a levaremos presa, com certeza. – Tentei melhorar as coisas.
- Bom... Caso encerrado! – quase gritou Peter – temos que ir, Sr. e Sra. Barker, precisamos investigar essa garota: Alice Freeman.

Jackson nem se quer dormiu naquela noite, tanto que em apenas quatro horas, já havia descoberto onde a Alice morava, sua idade, escola, quem eram seus pais e onde encontrá-la. Na tarde do dia seguinte, Alice Freeman foi presa. Uma semana depois, a menina Barker foi enterrada no cemitério da cidade onde nasceu. No mesmo dia em que fatos estranhos ocorreram na casa abandonada da rua paralela à nossa, claro, mais um caso para nós. Mas deixemos para contar esse caso numa outra oportunidade.

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Bem, tanto a história, como o modo de escrever foram inspirados nos livros de Sherlock Holmes, que, fala sério... SIR Arthur Conan Doyle é o cara... meu modo nem chegou aos pés dele, mas valeu õ//

Então pessoas, espero que tenham gostado... se não, a culpa foi minha porque fui eu que escrevi :\ ... mas, se o problema foi a história em si, a culpa é de Alanna e só um pouquinho minha, digo logo!! :O
aaah, vou logo avisando que... se quiserem outra história com esse ultimo caso... hê.. vai demorar, não temos nada em mente... ainda :3 mas quem sabe, numa outra oportunidade... '-'

é isso... õ//

Laís Rodrigues,
L.R(: õ/

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