Fui no cinema nessa última terça-feira. Aniversário de Marcelle. E pela primeira vez eu parei e fiquei olhando a escada rolante, enquanto as meninas fugiam de mim, o que na verdade, foi uma conclusão precipitada, por que elas estavam correndo de Débora e eu achei que fosse de mim. Daí, eu fui atrás delas e de repente, eu vi que elas não estavam onde eu procurava. Por isso, eu parei. Parei, e fiquei olhando a escada rolante, na esperança de que, a algum momento, elas iriam aparecer por ela.
Sendo assim, eu acho que posso dizer que a escada rolante é igualzinha a nossa vida... Aparecem diversas pessoas antes de vir aquela que realmente importa. Pode parecer besteira, mas eu me identifiquei com ela. Ela é igual mim. Pessoas vem, pessoas vão, pessoas vem e vão, vem e vão. É incontrolável.
Vemos crianças chorando por que a mãe não comprou o brinquedo que elas queriam; vemos adolescentes com aquelas roupas que doem na vista de tão "cheguei"; vemos senhoras idosas conversando, com várias sacolas nas mãos, sem se preocupar com a idade; mulheres apressadas, com os celulares nas mãos; vemos homens despreocupados, andando como se não soubessem onde vão chegar. Não é necessário idade, cor... Todas lá são iguais.
É claro, que, como a vida, a escada também tem obstáculos. Imagine se quando você fosse sair, não lembrasse de ter cuidade na hora de pôr o pé pra fora? A queda seria feia. Precisamos ficar atentos. Ligados.
Pessoas sobem e descem. Sobem na vida e decaem dela.
Pra subir, você tem que usá-la e pra descer também... Não há outro modo. Mas tu é besta né Alanna? Existe elevador... Mas isso é outra história.
Puff... Escada rolante... Muito besta mesmo...
A.M <- Oo \ô/
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