Inesperado²

AÊ pessoas,
estou eu aqui para postar o segundo capítulo da minha fic Inesperado :B
então.. lá vai:

      Capítulo 2 – Encontro Inesperado

-         Você só pode estar louco!

-         Não grite, Yoshino. Minha cabeça está estourando.

-         Porque você está fazendo isso, Shikaku?

-         Você também sente dor de cabeça quando volta de missões?

-         Não fuja do assunto! Eu não concordo com você.

-         Eu sinto muito, mas deve ser assim.

-         Então não importa se eu aprovo ou não?

-         Eu não disse isso.

-         É verdade, Shikaku! Ele tem 16 anos e você está jogando ele no lixo! Fazendo com que ele não tenha nenhuma escolha sobre esse assunto. E se sua vida se tornar um inferno?

-         Não exagere, Yoshino. Sei com quem ele vai se casar, a garota não é lixo. Já conversamos sobre isso, nunca disse que iria ser fácil. Não fui eu quem resolveu isso.

-         Mas você sempre procura fazer tudo ao seu favor.

-         ...

-         Vai ficar calado?

-         Você está linda!

-         Você não me engana!

-         De verdade.

-         Está pensando que não sei que quer se livrar desse assunto?

***      

  

            Nara Shikamaru

-         O que tenho que fazer? – Perguntei depois de minutos de silêncio.

-         Terá de ir a Suna, sua noiva está lá.

-         Suna? Porque tão longe? – resmunguei – não dava pra ser uma daqui mesmo?

-         Não. É melhor ir arrumar suas coisas, a viagem é longa e você não tem muito tempo. – Respondeu meu pai com expressão fria.

-         Pai, porque isso tudo?

-         Você descobrirá, Shikamaru. Agora, vá logo pegar suas coisas. Irei com você.

            Subi as escadas pensando em tudo o que meu pai me falara... Seria golpe de estado? Problemas em Suna? Seria problema com herdeiros? Ah, não! Por favor que não seja isso!

            Peguei apenas o essencial, mesmo com minha mãe falando que eu precisava de roupas agradáveis, apenas meu colete e uniforme seriam necessários. Nunca gostei de me arrumar tanto. Principalmente para mulheres. Depois de tudo arrumado em uma mochila desci as escadas um pouco desanimado. Meu pai não estava na sala, apenas minha mãe que desceu um pouco antes de mim.

-         Onde ele está? – Perguntei.

-         Ele teve que sair. – Respondeu tentando encobrir seu rosto abetumado. – Você tem que ir sozinho, agora, Shikamaru.

-         Porque ele sempre faz isso? – Resmunguei para mim mesmo enquanto saía de casa.

-         Shikamaru...

-         Sim?

-         Tenha cuidado.

-         Eu sempre tenho, mãe.

           

            Tentei chegar o mais rápido possível em Suna, e na noite seguinte já estava praticamente em Kawa. Porém, sempre que podia parava para comer e tirar breves cochilos para não deixar a exaustão se apoderar de mim.

            Depois de dois correndo, resolvi parar em um dos galhos das árvores que me rodeavam para descansar. Eu estava exausto, desesperado por um banho e uma boa cama. Me recostei no tronco e cochilei até sentir passos passando por mim.

-         Uh? Shikamaru, o que faz deitado aí? – Ouvi uma voz feminina, um tanto preocupada falar. Abri meus olhos devagar até ver uma mulher vestida com um vestido preto á minha frente que não conseguia ainda identificar.

-         Quem é você? – Perguntei meio esgotado.

-         Shikamaru! Abra os olhos e veja direito! – se aproximou de meu rosto curvando seu tronco. – Sou eu, Temari. Não reconhece nem a própria companheira de trabalho?

-         Hum. Temari. O que faz aqui?

-         Estou indo a Konoha. E você? Parece estar mais apressado que eu. A idéia de casar te deixou animado?

-         Porque pergunta isso, Temari? E como sabe sobre o casamento?

-         Eu saí faz dois dias de Suna, e você também de Konoha, mais um dia e já estará lá. Eu, segundo meus cálculos, seguindo seus passos devo chegar em mais dois dias, fazendo um total de quatro dias, e você três. E a questão do casamento... Eu sou a irmã do Kazekage. Você fica burro quando acaba de acordar?

-         Ah, Temari! – Cocei a cabeça. – Eu estou cansado, e não esperava encontrar você.

-         Então é melhor eu ir embora, e deixar você descansar. Tentarei ir o mais rápido possível, para chegar mais cedo em casa. – Falou com um sorriso no rosto. -  Não faça besteira até eu chegar.

-         Não precisa se preocupar comigo, Temari. 

-         Tudo bem. Até outro dia, então.

  

***

é isso... fim do segundo capítulo (:
aah, o mapinha das vilas pra vocês terem noção :D

bjos de coca :*

Laís Rodrigues,

L.R(: õ//