Saturday, May 1, 2010

Copia e Cola

Não sei por que eu estou aqui e por que eu estou postando isso de uma hora e sete... Também não entendo por que eu não escrevi a hora usando números e não letras... seria mais simples. Sei lá, eu acho que as pessoas tentam deixar a vida simples de mais e acabam se estabacando no chão lá na frente e eu não estou falando de mim...  
As coisas simples de mais acabam ficando chatas e depois, aquilo que era tão simples te dá uma dor de cabeça que só Laís sabe.
Não digo que simplificar as coisas não é uma coisa boa, agora é como toda mãe diz, o caminho mais difícil é o mais gratificante do final. E é verdade. A vida dá mil e uma (fiz de novo) oportunidades, saber escolhê-las é que é fogo. E não adianta aquela história de mãe de filho próximo do vestibular: "Na hora você vai saber o que fazer". Até parece. Não adianta, a solução é ir a dedo.
O pior é que eu falo isso e sou exatamente assim... Mas eu não sei se o meu problema é deixar as coisas mais complicadas ou mais simples.
Eu só sei que problemas eu tenho.
E por mais que eu tente me estabilizar nessa prancha não adianta... Fico cambaleando pra lá e pra cá.
Mas sabe? Eu acho que a vida é assim. Aliás, a vida é assim e pronto.
E eu não acho que seja necessário eu mudar pra... Pra quê? Não tem por que eu mudar. Tudo bem, se eu tenho que mudar, eu tenho que mudar pra mim mesma. Mas eu não quero mudar, por que eu não consigo. Ah, não sei quantos papéis de vida eu já gastei tentando ser diferente. Mais social, mais amorosa, mais comportada, mais arrumada, mais perfeita. História de mãe: "Por quê você não é que nem fulana?". Aliás, a dita "história" não é só da mãe, é da sociedade.
A sociedade pressiona as pessoas pra ela serem só de um modo, tipo, jeito. E quando eu falo "pessoas" me refiro principalmente a pessoas da minha idade. Tipo: "Fulana se veste assim, então se vista assim também". É tão ridículo.
Como se todas as meninas tivessem que gostar de rosa, ler Capricho e dar gritinhos finos quando um menino passar e dizer um "E aí?" pra ela. Podre. Tudo bem, que hoje em dia isso já não é tão... Exigido. Mas cara, há pessoas por aí sem personalidade. Gosto muito de falar desse assunto. É como se as pessoas tivessem rótulos. 
"Seja assim, ou não seja ninguém!"
Não posso me vestir no meu jeito, fazer as coisas do meu jeito, ser do meu jeito. É como se toda as meninas viessem empacotas numa caixa. Como devessem ser um monte de Barbies enfileiradas.
As pessoas perdem o modo de ser, personalidade, algumas pessoas perdem até o caráter. 
"Use aquilo que está na moda!"
Leia Capricho, goste de ouvir Ke$ha, Justin Bieber e Lady Gaga, leia "Vida de Garoto", faça festa do pijama e converse sobre meninos depois de uma guerra de travesseiros.
SANTA PACIÊNCIA! 
É a mesma coisa que dizer: "Esqueça tudo que você viveu e seja outra pessoas a partir de agora." Absurdo. Vejo meninas pequenas fazendo fotos para revistas, se maquiando como mulheres, parando de comer pra virar um palito, chorando por isso... Meninas de quantos anos? Sete? Dez? Que tipo de pessoa, faz as crianças perderem totalmente a infância por causa disso. Esquecendo quem elas realmente são...
Pois eu mesma, me agarro com a minha infância (apesar de ainda bater o pé pra me considerar criança) e levo ela na bagagem, sem se importar com a taxa que eu vou pagar a mais por excesso de lembranças.

Sou eu, eu e eu. Só isso e nada mais.

Boa Noite gente! Beijão, :*

Alanna Marques,
A.M <- Oo \ô/

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